O ritmo de vida moderno trouxe mudanças em nosso comportamento. Uma delas é o tempo que passamos em ambientes fechados, o que também inclui os carros. Por ano, o paulistano passa, em média, o equivalente a um mês e meio parado no trânsito. O tempo gasto diariamente para fazer a totalidade de seus deslocamentos aumentou 20 minutos entre o ano passado e agora. Em 2015, os moradores da capital gastavam 2h38 em congestionamentos, tempo que passou para 2h58. Por isso, a sanitização de veículos se torna um passo importante nos cuidados que precisamos ter no dia a dia.
A presença de estofados, carpetes e a manutenção incorreta do ar condicionado leva à exposição de agentes que deflagram alergias respiratórias. Pesquisas mostram que a contaminação microbiológica por bactérias e fungos nesse meio é muito elevada, ultrapassando o limite permitido pela legislação brasileira. Ao ligar o ar condicionado, caso não seja feita a manutenção correta, a concentração de fungos pode aumentar aproximadamente 2 vezes. Uma pesquisa brasileira realizada com automóveis equipados com sistemas de ar condicionado encontrou pelo menos três tipos de bactérias e dez tipos de fungos no interior dos veículos. Os maiores níveis de contaminação foram encontrados nos veículos mais antigos e naqueles em que o sistema de ar condicionado não era dotado de filtros. Nesses, as concentrações de bactérias eram 17% superiores às normalmente encontradas no ar.